Igreja – Comunidade Terapêutica

 



📖 Filipenses 2.3-4: “3 Não façam nada por interesse pessoal ou vaidade, mas por humildade, cada um considerando os outros superiores a si mesmo, 4 não tendo em vista somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.


A igreja é uma comunidade terapêutica. A sociedade tem gerado a cada dia indivíduos enfermos do ponto de vista da alma e dos relacionamentos. Podemos afirmar que vivemos em meio a uma sociedade enferma, com características peculiares da pós-modernidade como a competitividade, o individualismo, o ceticismo, a perda de valores e princípios absolutos, a relativização da verdade e principalmente, o desprezo pela Bíblia (como a Palavra de Deus), e pelo próprio Deus.


Apesar dessa realidade, muitas pessoas procuram encontrar na igreja a “solução” para suas vidas. Esperam que os cristãos vivam uma vida diferenciada e exemplar. Certamente, é o ideal e creio que sinceramente a maioria busca com afinco agradar ao Senhor e são pessoas bondosas e fiéis aos compromissos com o Senhor. Também é verdade que a igreja é formada de pessoas que lutam a cada dia contra o pecado, com seus defeitos e limitações. Pessoas que são maduras, outras imaturas, pessoas com virtudes. Ironicamente falando, a Igreja, é para “Pecadores” e não para gente “Perfeita”.


E nesta luta interna, alguns caem e precisam da ajuda para se levantar e seguir em frente, sem olhar para trás. Gosto de comparar a igreja a um “hospital” e não a um “tribunal”. A igreja existe também para tratar das feridas, para curar a dor da alma, para restaurar relacionamentos etc. A verdade é que todos de alguma forma, estão em tratamento, Jesus é o MÉDICO e está Nele o poder curador, transformador, renovador.


Numa comunidade terapêutica, cada membro se importa e cuida do outro com amor, praticando o perdão, a exortação e experimentando a bênção da mutualidade. Mas nem todos agem assim. Alguns são apressados em julgar e condenar. Infelizmente em meu ministério (no passado), lidei com pessoas maldosas e cruéis. Triste! Contudo, as pessoas que se detêm diante do sofrimento de outros, que se compadecem, oram, param para ajudar, ouvem queixas, socorrem vizinhos, visitam os necessitados, hospitais e presídios. Fazem tudo anonimamente, seguindo o exemplo do samaritano da parábola de Jesus (Lc 10.25-37). Eles se inspiram na advertência de Jesus: “[...] sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40).


No amor de Cristo, Pr Paulo Berberth

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