Um Homem de
Deus
Mensagem do dia 30/06/2013 (Domingo/Manhã)
Igreja Batista Central em Toledo
“... Vejo que este
que passa sempre por nós é santo homem de Deus” (2 Reis 4.9)
Introdução
Lembro que atendi um jovem um tempo atrás que me
disse assim: "Ih... pastor, não
existem mais homens de Deus, essa expressão está defasada faz é tempo". O
que você acha? Será que realmente não existem mais homens e mulheres de Deus?
Sim! Eu pessoalmente conheço vários homens e mulheres que são dignos de serem
chamados assim, mas também é verdade que o uso deste termo está defasado,
deturpado, desvirtuado, por causa de pessoas que acham que são, mas não são e
por isso tudo entra no pacote.
A mulher sunamita estava se referindo ao profeta
Eliseu. Ela gostava tanto dele que o convidou para “tomar um cafezinho e comer
um delicioso pão” em sua casa. E ainda construiu um quarto para ele, com uma
cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina, para ele ficar bem acomodado e
assim se hospedar quando ele estivesse passando por aquela região. Mas esta
hospitalidade foi motivada pelo que? O que motivou a mulher sunamita a querer
ter em sua casa este homem que sempre passava por ali? O versículo 9 responde: “... Vejo
que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus”. Isso me levou a pensar: Como nós somos reconhecidos diante das pessoas?
Como sempre digo: Há pessoas que não se importam nenhum pouco com o que os
outros pensam dela. Mas como cristãos devemos nos preocupar sim, até porque, o
bom testemunho deve ser a marca de Cristo na vida de todos os cristãos. O mundo
precisa de boas referências. O mundo precisa de bons exemplos. O mundo precisa
de agentes do Reino de Deus. Precisa de Embaixadores do Rei. Somos a geração
eleita e fomos chamados para anunciar àquele que nos tirou das trevas e nos
trouxe para a maravilhosa Luz.
E pensando em referências, lembrei-me
de uma música do famoso cantor Cazuza
chamada "Ideologia". Eis
um trecho da música:
“... Meu partido é um coração partido e as ilusões estão todas perdidas.Os
meus sonhos foram todos vendidos tão barato que eu nem acredito. Ah! eu nem
acredito... que aquele garoto que ia mudar o mundo, frequenta agora as festas
do "Grand Monde" (festa da
"Alta Sociedade", referindo-se aos ricos e famosos) Meus heróis, morreram de
overdose... meus inimigos estão no poder. Ideologia!
Eu quero uma pra viver...”.
Um jovem totalmente perdido no mundo das drogas e homossexualismo e sabe-se
lá em mais o que? Questiono-me: que tipo de referência este rapaz foi para a
sociedade? Seria ele um poeta? Um revolucionário? Um rebelde? Um mocinho ou
bandido? Quais eram suas referências? Ele mesmo disse: “Meus heróis morreram de overdose...”. Quantas pessoas cantaram, cantam e
ainda cantarão essa música. Quantas pessoas foram influenciadas por este rapaz?
Implicação: Vamos pensar em nós. Que tipo de referência nós somos para os
nossos filhos? Para os nossos visinhos? Amigos? Conhecidos? Será que tipos como
estes (como o Cazuza), estão sendo referências em nosso lugar? Nós que
deveríamos sempre estar à frente deles, estamos ficando para trás? Como somos reconhecidos diante das pessoas?
Conclusão
A mulher sunamita via na pessoa de Eliseu, "um homem de Deus”. Que esta palavra não seja apenas um “jargão”
usado por nossas bocas, mas que sejam verdades nas bocas, nos olhos e nos
corações de quem nos vê. Pense nisto!
No amor de Cristo, Paulo Berberth
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