“... Vejo que este que passa
sempre por nós é santo homem de Deus” (2 Reis 4.9)
Introdução
Recentemente
atendi um jovem que me disse: "Ih... pastor, não existem mais homens de
Deus, essa expressão está defasada faz é tempo". O que você acha? Será que
realmente não existem mais homens e mulheres de Deus? Sim! Eu pessoalmente
conheço vários homens e mulheres que são dignos de serem chamados assim, mas
também é verdade que o uso deste termo está defasado por causa de pessoas que
acham que são, mas não são e por isso tudo entra no pacote.
A
mulher sunamita estava se referindo ao profeta Eliseu. Ela gostava tanto dele
que o convidou para “tomar um cafezinho e comer um delicioso pão” em sua casa. E
ainda construiu um quarto para ele, com uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma
lamparina, para ele ficar bem acomodado e assim se hospedar quando ele estivesse
passando por aquela região. Mas esta hospitalidade foi motivada pelo que? O que
motivou a mulher sunamita a querer ter em sua casa este homem que sempre
passava por ali? O versículo 9 responde: “... Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem
de Deus”.
Isso
me levou a pensar: Como nós somos reconhecidos diante das pessoas?
Há pessoas que não se importam
nenhum pouco com o que os outros pensam dela. Mas como cristãos devemos nos
preocupar sim, até porque, o bom testemunho deve ser a marca de Cristo na vida
de todos os cristãos. O mundo precisa de boas referências. O mundo precisa de
bons exemplos. O mundo precisa de agentes do Reino de Deus. Precisa de
Embaixadores do Rei. Somos a geração eleita e fomos chamados para anunciar
àquele que nos tirou das trevas e nos trouxe para a maravilhosa Luz.
E pensando em referências, lembrei de uma música do Cazuza chamada "Ideologia". Eis um trecho da música:
“... Meu partido é um coração
partido e as ilusões estão todas perdidas.Os meus sonhos foram todos vendidos
tão barato que eu nem acredito. Ah! eu nem acredito... que aquele garoto que ia
mudar o mundo, frequenta agora as festas do "Grand Monde" (festa da "Alta
Sociedade", referindo-se aos ricos e famosos) Meus heróis, morreram de
overdose... meus inimigos estão no poder. Ideologia! Eu quero uma pra viver...”.
Um jovem totalmente perdido no
mundo das drogas e homossexualismo e sabe-se lá em mais o que? Questiono-me:
que tipo de referência este rapaz foi para a sociedade? Quais eram suas referências?
Ele mesmo disse: “Meus heróis morreram de
overdose...”. Quantas pessoas cantaram, cantam e ainda cantarão essa
música. Quantas pessoas foram influenciadas por este rapaz?
Implicação: Vamos pensar em
nós. Que tipo de referência nós somos para os nossos filhos? Para os nossos
visinhos? Amigos? Conhecidos? Será que tipos como estes (como o Cazuza), estão
sendo referências em nosso lugar? Nós que deveríamos sempre estar à frente
deles, estamos ficando para trás? Como
somos reconhecidos diante das pessoas?
Conclusão
A mulher sunamita via na
pessoa de Eliseu, "um homem de
Deus”. Que esta palavra não seja apenas um “jargão” usado por nossas bocas,
mas que sejam verdades nas bocas, nos olhos e nos corações de quem nos vê.
Pense nisto!
No amor de Cristo, Paulo
Berberth
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No Amor de Cristo,
Pr Paulo Berberth