“1 Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desanimar: 2 Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. 3 Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4 Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5 todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. 6 Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. 7 Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? 8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18.1-8).
Jesus sempre usava as parábolas para ensinar alguma lição preciosa e esta parábola diz que havia um juiz que não temia a Deus, ele era iníquo, injusto (v. 2). Havia uma viúva que insistia para que ele julgasse a sua causa, todavia por um tempo ele não quis julgar (v. 3 – 4). Então depois resolveu julgar pelo fato da viúva ficar insistindo, a Bíblia diz que “ela o importunava”, só que ele julga o caso para que não passasse por importunações, julgou a causa de má vontade (v. 5). Jesus chama a atenção para a atitude deste juiz (v. 6). E faz uma comparação do juiz com Deus: “por um acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, mesmo que pareça demorado em responde-lhes?” (v. 7). Mas afinal, qual o assunto desta parábola?
A Oração. O v. 1 diz: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desanimar”. A lição é que Deus sempre ouve as nossas orações, mesmo que a nosso ver possa demorar, Ele nos ouve (v. 7) – só que Ele não faz como o juiz iníquo, que faz de má vontade e para se livrar de um “problema”, da insistência da viúva, (v. 5).
A oração é importante, Deus em sua onisciência sabe o que nós desejamos, sabe o que queremos e pensamos, entretanto Ele deseja nos ouvir. O apóstolo Paulo inclusive usou a expressão: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17). Isaías disse que “a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir” (Is 59.1). É a promessa de que ELE em todo tempo tem cuidado de nossas vidas. O apóstolo Pedro afirma isso também: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. (1 Pe 5.7).
É necessário orar, pedir, contar para Jesus o que sentimos, mas esta oração não pode ser de qualquer jeito, inclusive Jesus encerra a parábola com uma pergunta importante: “Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra? (v.8).
A Fé. É importante destacar que nos versículos anteriores, Jesus vem tratando a respeito da vinda do Reino de Deus e da falta de fé que alguns tiveram no passado (17.20-37). O aspecto FÉ está relacionado dentro de um contexto mais amplo, ou seja, A oração está ligada à fé. Ao orarmos, devemos confiar plenamente em Deus, pois Ele sempre nos ouve, mesmo que se a resposta Dele pareça demorar, não podemos desanimar e muito menos perder a fé. A oração sem fé, não é válida. Hb 11.6 diz que: “Sem fé é impossível agradar a Deus”. Ore confiando totalmente na AÇÃO de Deus.
þ Você tem orado?
þ Como você tem orado?
þ Com fé?
þ Você crê que Deus ouve e responde suas orações?
Oração
“Senhor, eu quero agradecer pelo teu infinito amor, cuidado e proteção. É muito bom ter a convicção que o Senhor está no controle de todas as coisas, que nos ouve e responde nossas orações. Em nome de Jesus Cristo. Amém”.
No amor de Cristo,
Paulo Berberth
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Pr Paulo Berberth