Relacionamento Intencional

 



📖 Salmo 133.1: Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!


É natural que como filhos de Deus fiquemos frustrados e insatisfeitos com o avanço do mau de um mundo corrompido pelo pecado, individualista, cruel, relativista, cético que enfatizava e valoriza uma “verdade” baseada no conhecimento resultante de um processo de aprendizado cultural ideológico, pragmático, egocêntrico, liberal e hedonista como direção e solução para todas as dúvidas, males e dilemas humanos, e não a Palavra de Deus e a verdade que Nela está registrada e revelada em Cristo Jesus (João 14.6), juntamente com os princípios, valores e propósitos bíblicos.


Ironicamente, o “conhecimento” humano se multiplicou desordenadamente e na mesma medida, os problemas e as mazelas humanas também. Nunca se falou tanto em depressão e outras doenças psíquicas. É claro que não conseguimos aplicar eficazmente esse conhecimento adquirido, pois elas são definitivamente inaptas. Ao contrário, o acúmulo e o excesso de informações aleatórios, além do mal uso das tecnologias, especialmente da internet e das redes sociais, trouxeram ainda mais confusão e prejuízos nos relacionamentos interpessoais, familiares, e pasmem, muitas vezes até nos relacionamentos eclesiásticos. Informação não é conhecimento!


É certo de que o mundo pretende valorizar o homem e o seu anseio por fama e sucesso, por bem-estar e conforto, ganancia, autoridade e poder acima de tudo. O homem quer estar no centro, em foco, quer ser o protagonista e Deus passa ser um coadjuvante no palco de sua vida. Isso são marcas deste mundo distorcido.


Contudo, meu desejo pastoral é que vocês percebam a constante ênfase no “relacionamento intencional”. Não à toa, a temática da Ekklesía entrou na agenda do púlpito como ensino, para que a igreja se perceba como dentro do processo missional. Se perceba como alcançados pela graça de Deus, que se relacionam com Ele, com outros cristãos, mas também com o mundo, pois somos os “chamados para fora”. Em nosso relacionamento com os irmãos, podemos redescobrir a beleza e os benefícios da mutualidade. Em nosso relacionamento com o mundo, podemos aplicar de forma prática o nosso testemunho pessoal amando e servindo ao próximo, se relacionando intencionalmente com cada uma das pessoas que Deus colocar em nossas vidas para sermos bênçãos e para a Glória de Deus. Portanto, “Sê tu uma bênção!” (Gênesis 12.2).


No amor de Cristo, Pr Paulo Berberth

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