De quem é a culpa?
“A Filosofia da Culpa”
Devocional no culto de oração do dia
01/04/2015
Igreja Batista Central em Cascavel
Igreja Batista Central em Cascavel
Texto: Gênesis
3.1-13
Introdução
Você sabe qual é a filosofia da culpa? “Se a culpa é minha, eu
a coloco em quem eu quero”. Eis a
filosofia da culpa. Noutras palavras: “Transferência de responsabilidade”.
Penso que se errar é humano, colocar a culpa nos outros, então nem se fala! É
engraçado como o ser humano tem a incrível capacidade de não assumir suas
responsabilidades ou tentar justificá-las de qualquer forma. Cá entre nós,
tentar justificar o erro torna-se ainda mais errado o que já está errado. Gosto
de dizer que isso “explica, mas não justifica”. Errou, errou e pronto. Reconhecer
o erro é uma virtude e não uma fraqueza.
Fico pensando ainda, mudará a situação se achar o
culpado? Não! A tendência é ficar discutindo quem errou, porque errou, e não o
que fazer para consertar o erro. A verdade é que, o que foi feito se fez, nada
mudará na situação, apenas o culpado terá de lidar com as consequências que podem
ser grandes ou pequenas, mas achar culpados não muda situações, achar soluções
muda situações.
E isso (transferir culpa)
acontece em várias áreas de nossas vidas, no trabalho, entre os cônjuges, na família,
e quem tem irmãos ou mais de um filho sabe muito bem que as vezes um apronta e
coloca a culpa no outro para apanhar. Pode acontecer na escola, na faculdade e
até mesmo por “incrível que pareça”, na igreja. Tenho uma notícia. Isso não é nada
novo, você sabia? Na verdade é bem mais velho que pensamos, em nosso texto
possui este relato, Gênesis 3.8-13:
“8 Quando ouviram a voz do
SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da
presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. 9
E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? 10
Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim,
e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. 11 Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste
da árvore de que te ordenei que não comesses? 12 Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me
deu da árvore, e eu comi. 13
Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso
que fizeste? Respondeu a mulher: A
serpente me enganou, e eu comi”.
Analise: O contexto fala da queda do homem, vamos aos diálogos.
- Adão e Eva se esconderam de Deus por causa do pecado (v.8).
- Deus faz uma pergunta para Adão, qual foi sua resposta?
Ele disse
que teve medo e se escondeu por estar nu (vv. 9-10).
- Deus faz outra pergunta para Adão. Quem te fez
saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não
comesses? Qual
foi sua resposta? (vv. 11-12)
- Então Deus se direciona a Eva e o que ela diz? (v. 13)
O homem culpou a mulher “A
mulher que me deste por esposa”.
E a mulher a serpente “A serpente me enganou”. Resumindo: “Se a culpa é minha, eu
a coloco em quem eu quero”. Eis a filosofia da culpa.
Há quem diga que com os erros
aprendemos, mas também digo que nós não precisamos errar para saber que o erro
é ruim. Alguém senta num formigueiro de propósito? Dá murro em ponta de faca em
sã consciência? Não! Em ambos os casos irá doer muito. Por isso acredito que ninguém gosta de errar e acredito ainda que todos nós
sabemos que errar é ruim, principalmente
por causa das consequências. No entanto algo tem que ficar claro, temos que
assumir nossas responsabilidades, seja elas quais forem. Pois assumir a responsabilidades
faz parte do caráter que Cristo aprova.
Oração: “Senhor, peço-te que nos ajude
primeiramente a sermos humildes para reconhecer quando erramos e ao reconhecer
o erro que possamos nos responsabilizar pelas consequências, independente de quais
forem. Que a verdade, a transparência sejam sempre evidentes em nossas vidas e
que nos dê sabedoria para acertarmos o alvo. Em nome de Jesus Cristo. Amém”.
No amor de Cristo, Pr Paulo
Berberth
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Pr Paulo Berberth