Jó, diante dos seus “amigos”,
pedindo um julgamento justo, fica evidente que trata-se de uma frase é
indiscutivelmente verdadeira:
-- Ah! Antes ficásseis totalmente calados, pois assim passaríeis por
sábios (Jó 13.5)
Diga-me: Quando o silêncio é suficiente?
Nós temos uma incontrolável
necessidade de falar, embora o momento peça que nos calemos para ouvir. Nós
temos uma imperiosa urgência de se explicar, quando o momento não exige
explicação, explicação que não temos para dar, que não tem necessidade, quanto
mais palavras, mais complicações! Temos uma perigosa paixão por controlar
situações, enquanto sabemos muito bem quem está no controle.
E numa hora em que os amigos de
Jó deviam ficar calados porque não sabiam a razão do sofrimento do amigo, desembestaram
a falar besteiras. O silêncio é para os sábios, “Até mesmo o estulto, o tolo quando se cala, é tido por sábio...” (Provérbios
17.28). Eles não aprenderam que o silêncio é de ouro, a dolorosa experiência
deles deve nos ensinar que "como
maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita na hora certa"
(Provérbios 25.11).
Portanto, quando um amigo chora a
morte de uma pessoa querida, um abraço vale mais que mil palavras. Quando um
amigo quer contar a sua dor, um ouvido é mais que suficiente. Pense nisso!
No amor de Cristo, Pr Paulo Berberth
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