Elias: Oração Eficaz - 01

Elias: Oração Eficaz - 01
Mensagem do dia 12/10/2011 (quarta-feira) 
Igreja Batista Aeroporto de Campo Mourão
 
Série: Orações na Bíblia-05
Texto Base: 1Reis 16.29 - 19.21; Tiago 5.17-18

INTRODUÇÃO
Neste estudo, teremos como objetivo aprender sobre orar confiantemente, na certeza de que Deus responde, segundo a Sua vontade e que podemos ter a convicção que a sua oração pode ser eficaz, mas o que é uma oração eficaz?

O dicionário mostra o significado da palavra “eficaz” – aquilo que produz o efeito desejado, aquilo que funciona infalivelmente. O problema que temos agora, nos direciona para outra questão: uma oração eficaz é, então, aquela que produz a resposta que nós desejamos? Ou a oração eficaz é aquela que Deus responde da forma e no tempo que Ele quer? Como compreender isso?

Se observarmos o meio evangélico, encontramos vários tipos de pessoas que oram, vamos analisar alguns tipos de crentes e suas orações.

  1. Os deterministas
Estes, na oração, determinam e dão ordens, em nome da fé, Àquele a quem oram, submetendo-O à condição de servo. Ele tem de realizar os propósitos e satisfazer a vontade de quem pede; não tem alternativa, senão atendê-los. Seria Deus então um mero garçom? Será que os papéis neste caso não estão invertidos? Ou seja, aqueles que deveriam obedecer, querem dar ordens. Pense nisso!

  1. Os reivindicadores
São aqueles que apresentam seus “direitos” de filhos e, em nome de Jesus, exigem que sejam respeitados, ou melhor, exigem absurdos! Até mesmo o que não têm direitos. São crentes esquizofrênicos, bitolados e que acham que têm direitos apenas por serem “filhos”, e será que é este tipo de comportamento que Deus espera dos seus filhos?

Romanos 8.16-18: 16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.  18 Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”.

“Se com Ele sofremos”: O engraçado que eles reivindicam os “direitos”, mas não querem cumprir seus deveres como filhos.

  1. Os que usam de agitação e gritarias
Eles determinam aos berros que não aceitam algumas situações na vida, inclusive situações corriqueiras como uma simples dor de cabeça, além disso, eles exigem mudanças urgentes, ou, então, Deus não pode mais contar com eles (chantagem com Deus). Eles fazem alarme para que todos saibam que estão orando, oram de voz alta de madrugada acordando os vizinhos. Será que é assim que Jesus ensinou a orar?

Mateus 6.1, 5-7: 1 Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste...  5 E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. 6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”.

  1. Os que oram, submetem seus pedidos à vontade do Pai
Esses são chamados pelos outros grupos como aqueles que são frios na oração, aqueles que não possuem fé suficiente nas orações. Não vejo assim, na realidade estes são aqueles que oram e reconhecem a soberania de Deus na oração e principalmente na resposta que ELE dá, como Salomão disse: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR” (Provérbios 16.1).

Quem se submete à vontade do Pai, será feliz, pois sua vontade é boa, perfeita e agradável. E podemos seguir o exemplo do próprio Jesus: “... Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22.42).

Depois de refletirmos sobre a postura ao orar, qual desses grupos que você pertence?

Nessa série vamos refletir, pelo exemplo de Elias, sobre o que a Bíblia nos ensina a respeito da oração eficaz. Podemos perceber que ela deve ser acompanhada de dois itens. 1. Pela convicção de que somos humanos; e 2. Pela persistência. Mas falaremos disso nos próximos estudos, aguardem!

No amor de Cristo,

Pr Paulo Berberth

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