“... pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a Graça de Deus comigo”. (1 Coríntios 15.10)
Sabe qual é um dos grandes erros de quem está na Obra de Deus?
É achar que é bom suficiente para não precisar da Graça de Deus. É quando o “servo” quer ser Senhor. É quando o ministério sobe à cabeça do “fulano” e ele se gloria nele, em suas realizações, conquistas, sucesso ou até mesmo pelo título que possui (falando em títulos, hoje em dia é muito comum o desejo por serem chamados de apóstolos, profetas, bispos, pastores, doutores, como se o título fizesse o servo). É quando perdem a oportunidade de glorificar o Senhor da Obra, pois julgam os donos da Obra, os donos da Igreja.
O apóstolo Paulo estava profundamente ciente de que o sucesso de sua missão era Obra de Deus e não dele, por isso afirmou: “... pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a Graça de Deus comigo”.
A paixão de Paulo, como sempre foi concentrar toda Glória sobre a soberania de Cristo sobre sua vida e principalmente na missão da Igreja. Era o Senhor quem estava edificando sua Igreja e não Paulo. Usando a imagem de um fazendeiro (agricultor) Paulo expressou assim: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento” (1 Coríntios 3.6-7).
Paulo trabalhou muito. Ele combateu o bom combate e correu a corrida, mas fez isso, como disse em Filipenses 2.13: “porque Deus operava com poder, dentro e através dele, segundo a sua boa vontade”. Paulo era zeloso em defender e reconhecer a soberania de Deus na missão da Igreja. Esse zelo pela Glória de Deus na missão da Igreja incentivou outros homens a ministrar de uma forma que glorificassem somente a Deus e não a si mesmos.
Pedro ensinou: “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Pedro 4.11). Conforme Hebreus 13.20-21: “20 Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, 21 vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante Dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!”
Aquele que concede a força recebe a GLÓRIA. Assim, aprendemos que temos servir na força que é dada por Deus e não por nossas próprias forças. Se Deus não edificasse sua Igreja, Ele não teria Glória e tudo seria vão, não importando o quanto a obra pudesse parecer “bem sucedida”, bonita para o mundo e para os outros.
Portanto, a Igreja é resultado da Cruz de Cristo. Eu e você somos resultados da Cruz de Cristo. O ministério é resultado da Cruz de Cristo. O progresso do Evangelho é resultado da Cruz de Cristo. Alegremos-nos em Cristo. Que possamos dizer humildemente todos os dias de nossas vidas: “Não eu, mas a Graça de Deus comigo”.
No amor de Cristo,
Paulo Berberth
Excelente TEXTO
ResponderExcluir"sEMPRE DEUS, NUNCA O NOSSO EU"
bjs